Reeleição, homenagens e prêmios no congresso da ANJ

Reeleição, homenagens e prêmios no congresso da ANJ 550 345 Instituto Palavra Aberta

Sob o tema ruptura, inovação e avanço, ANJ realiza o 10º Congresso Brasileiro de Jornais, em São Paulo. Segundo informou o Portal Imprensa, o evento reuniu mais de 600 representantes de jornais (*)

Teve início na segunda-feira (18) a décima edição do Congresso Brasileiro de Jornais, que aconteceu no WTC Events Center, na capital paulista. Sob o tema Ruptura, inovação e avanço, o evento apresentou ações e iniciativas preparadas pela Associação Nacional de Jornais (ANJ) para fortalecer os jornais diante do mercado. Mais de 600 representantes de jornais brasileiros estiveram presentes.

Nesta terça-feira (19), último dia do congresso, o presidente da ANJ, Carlos Fernando Lindenberg Neto, foi reeleito para o biênio 2014/2016. Durante o discurso, o diretor geral da Rede Gazeta avaliou o momento pelo qual o jornalismo brasileiro atravessa. “O rigor da indústria jornalística é vital não só para nós, mas para toda a sociedade brasileira. Os jornais brasileiros têm passado, nos últimos anos, por um processo de transformação.”

Lindenberg também destacou a importância das agências de publicidade. “Receita publicitária é essencial para continuarmos fazendo jornalismo de qualidade. É preciso avançar, da mesma forma, com o mercado anunciante”. Ele finalizou afirmando que o jornalismo de qualidade é um objetivo permanente da ANJ, assim como a liberdade de expressão.

Homenagem a Ruy Mesquita e Roberto Civita

Durante o evento foram homenageados os jornalistas Ruy Mesquita (ex-presidente do Grupo Estado) e Roberto Civita (ex-presidente do Grupo Abril), falecidos em 2013. O presidente das Organizações Globo, João Roberto Marinho, disse que os dois foram grandes defensores da liberdade de imprensa, além de demonstrarem “grande talento ao fundar o Jornal da Tarde e a Veja”.

Fernão Lara Mesquita, um dos filhos de Ruy, agradeceu a homenagem e propôs uma reflexão: “Democracia, jornalismo e liberdade de imprensa são coisas que nascem e morrem juntas. O jornalismo não pode ser caixa de repercussão do governo. O jornalismo é o que empurra a história”, afirmou.

Em seguida, Roberta Civita, relembrou alguns valores do pai. “O principal compromisso do jornalismo é com o leitor. A imprensa contribui para a construção de uma sociedade melhor”, disse. Ao final, definiu Roberto Civita como um ferrenho defensor da liberdade de expressão.

Prêmio ANJ

O Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa desta edição foi dado a Catalina Botero Marino, relatora especial de liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA). A relatora, que deixa o mandato no começo de outubro, disse que a relatoria se justifica porque defende a imprensa aberta e livre.

“Não posso acreditar que a imprensa será substituída por mensagens de 140 caracteres. Essas novas maneiras de exercer a profissão precisam do trabalho lento e rigoroso do jornalismo”, avaliou. Ao final, bastante emocionada, afirmou: “Dediquei cada dia desses seis anos de minha vida à defesa do jornalismo livre”.

(*) Informações do Portal Imprensa (www.portalimprensa.com.br)

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