Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão

Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão 150 150 Instituto Palavra Aberta

As inscrições para esta sexta edição estarão abertas entre os dias 10 de março e 11 de abril de 2014. Organizado pelo Instituto Vladimir Herzog, o concurso terá como tema “As heranças do Golpe de 1964”

Voltado para alunos de graduação regularmente matriculados em cursos de Comunicação Social/Jornalismo de todo o Brasil, o Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão é um concurso de pautas. Criado em 2009, é uma oportunidade de desenvolver um trabalho prático e reflexivo desde o projeto até a realização final de uma reportagem.

Tanto o processo quanto o produto são orientados por um professor da instituição de ensino do estudante e por um jornalista mentor designado pelo Instituto Vladimir Herzog, criador e organizador do Prêmio. A inscrição pode ser individual ou em equipe de até três estudantes, com a participação obrigatória de um professor na elaboração da proposta. São os próprios estudantes que definem a mídia para a qual o trabalho será produzido.

Uma comissão julgadora – formada por conselheiros do IVH e jornalistas convidados – selecionará os três melhores projetos de pauta a partir de critérios como relevância, criatividade e exequibilidade.

O tema

Para colaborar na rememoração histórica que o Brasil democrático vivencia e ajudar a cumprir-se o direito do povo brasileiro à memória e à verdade, serão premiadas as pautas que abordem o legado da ditadura civil-militar instalada no País com o golpe de 1964.

Passadas cinco décadas da instauração de um período de exceção na vida do Brasil, conhecido como “os anos de chumbo da ditadura” (1964-1985), algumas heranças que carregamos em termos sociais, políticos e econômicos são visíveis no cotidiano. Os limites impostos pelo regime militar na vida civil, expressos na falta de liberdade de ir e vir, na livre manifestação do pensamento e censura nas mais diferentes áreas, como nas artes, ciências, política, música, comunicação, marcadamente na imprensa; as prisões, torturas, mortes e desaparecimentos praticados na ditadura e também as estratégias de enfrentamento, formas de engajamento e de resistência são alguns dos cenários possíveis para as reportagens, vistos sob o angulo da atualidade jornalística.

Inscrição e projeto

Destinado a alunos de graduação regularmente matriculados em cursos de Comunicação Social / Jornalismo de instituições credenciadas pelo Ministério da Educação, o 6º Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão recebe inscrições exclusivamente pelo site www.jovemjornalista.org.br entre os dias 10 de março e 11 de abril de 2014.

É permitida a inscrição individual ou em grupos de até 3 (três) estudantes. Os membros de um grupo poderão ser alunos de semestres diferentes do curso mas da mesma instituição de ensino. Não é permitida a participação de alunos em mais de um grupo e somente será aceito um projeto de pauta por grupo.

Os projetos de pauta deverão contar, obrigatoriamente, com a participação de um professor-orientador vinculado à instituição de ensino dos participantes. Este professor poderá apresentar até 3 (três) propostas de pauta, ou seja, orientar até 3 (três) grupos de estudantes. O estudante ou a equipe deverá apresentar projeto de pauta visando desenvolver um dos temas propostos com, no máximo, 7 mil caracteres, indicando para qual tipo de mídia a matéria será desenvolvida: jornal, revista, rádio, TV ou Internet.

Os projetos selecionados serão anunciados na última semana de maio de 2014.

Quem é Fernando Pacheco Jordão

Iniciou sua carreira na década de 1950 como redator e locutor nas rádios Nacional, Excelsior e Cultura. Transferiu-se depois para a Rádio Difusora e durante dois anos acumulou o trabalho em rádio com o de copydesk no jornal O Estado de S.Paulo. Atuou na TV Excelsior como editor e apresentador do Show de Notícias, telejornal diário que inovou o jornalismo televisivo e, em 1964, foi contratado pelo Serviço Brasileiro da BBC em Londres, onde se reencontrou profissionalmente com Vladimir Herzog, com quem havia trabalhado no Estadão. Em seu regresso ao Brasil, em 1968, foi convidado a atuar na TV Cultura, onde produziu programas didáticos, documentários e até dirigiu um teleteatro, que foi premiado num festival interno. No jornalismo na TV Cultura, criou o programa Foco na Notícia, posteriormente denominado Hora da Notícia.

De 1974 a 1979, atuou na TV Globo como editor do Jornal Nacional (SP) e diretor do Globo Repórter. Ainda foi correspondente da revista Istoé, em Londres, e da Editora Abril, em Paris, quando se despediu das redações. Diretor do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo na época do assassinato de Vlado Herzog (1975), escreveu o livro Dossiê Herzog – Prisão, Tortura e Morte no Brasil.

Atualmente, Pacheco Jordão é conselheiro do Instituto Vladimir Herzog e preside a Comissão Organizadora do Prêmio Jovem Jornalista.

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