Dica da Semana

Dica da Semana 630 378 Instituto Palavra Aberta

Doze Homens e uma Sentença é um clássico do cinema. Produzido em 1957, apresenta a cultura do debate gerando uma investigação em um grupo de jurados reunidos para dar o veredito sobre um crime brutal.

foto-1-_-doze-homens-e-uma-sentenca-_-foto-reproducao-divulgacaoCulpado ou inocente? Eis a questão que ronda esta emocionante história que envolve o espectador do começo ao fim. Neste longa-metragem, estrelado por Henry Fonda, um jovem porto-riquenho, de 18 anos, é acusado de matar o próprio pai após uma briga. Em seu julgamento, 12 jurados para decidir a sentença, levando em conta que o réu deve ser considerado inocente até que se prove o contrário. Pela condenação, 11 jurados, e apenas um acredita que vale uma investigação para que a sentença seja a mais correta.

Sem nomes e com apenas números, os jurados começam discutir em torno das diferentes interpretações dos fatos, há muita má vontade e desinteresse com o caso. E o veredito deve respeitar uma regra básica: por unanimidade os jurados devem condenar ou inocentar o réu. Se houver discordância ou dúvida, prevalece a inocência, e se condenado, pena de morte por homicídio.

Em meio a calorosa discussão dialética a respeito dos pontos obscuros do caso, o filme mostra através desse juri a sociedade, composta de homens, cada qual com seu ponto de vista, representando valores, preconceitos e opiniões. A justiça, como parte do meio social, muitas vezes acaba por refletir estereótipos dos quais deveria abster-se a fim de respeitar e manter imparcialidade jurisdicional.

Dirigido por Sidney Lumet, Twelve Angry Men (título original) foi indicado ao Oscar de 1958 nas categorias de melhor diretor, filme e roteiro adaptado. Na película, há algumas curiosidades: não existe nenhuma mulher no elenco, apenas uma, Faith Elliott, que aparece nos créditos; Henry Fonda, além de ator, também foi o produtor; dos 93 minutos de filme, apenas três são fora da sala do juri; os personagens são identificados por números, mas apenas dois têm o nome revelado no final, o número 8 (Henry Fonda) e o 9 (Joseph Sweeney), que se encontram nas escadarias do tribunal e se apresentam, Fonda como “Davis” e Sweeney como “McCardle”; e os dez jurados são identificados somente pelo trabalho ou profissão que exercem, como treinador de futebol, bancário, serviço de mensagens, corretor da bolsa de valores, pintor, vendedor, arquiteto, proprietário de uma garagem, relojoeiro e publicitário.

Ainda não assistiu? Sessão de cinema garantida!

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